Uma dúvida comum no balcão ou no pós-venda é: “Instalei uma torneira flexível e ela está saindo pouca água. É defeito?”

Muitos clientes acreditam que o problema está na fabricação, mas é importante o lojista estar preparado para explicar o funcionamento correto desse modelo e evitar trocas desnecessárias.

O FUNCIONAMENTO DA TORNEIRA FLEXÍVEL

A estrutura do tubo flexível ou semiflexível é feita em borracha revestida, permitindo mobilidade e praticidade.
No entanto, por não ser tão resistente à pressão quanto o metal, esse tipo de torneira conta com um redutor de vazão interno. Esse redutor diminui o impacto da pressão da água, protege o tubo contra rompimentos e aumenta a durabilidade do produto.

O QUE O LOJISTA PRECISA DESTACAR AO CLIENTE

1. Pressão da rede hidráulica – Explique que, se a pressão da residência já for baixa, a saída da torneira será ainda mais fraca. O ideal é contar com pelo menos 4 metros de coluna d’água (M.C.A.) e pressão máxima de 14 kgf/cm².
2. Funções de jato – Muitos modelos oferecem jato concentrado e chuveirinho. O cliente pode sentir que o chuveirinho tem “mais força”, mas, na verdade, trata-se da forma como a água é distribuída, criando a sensação de maior intensidade.

COMO TRANSFORMAR ESSA DÚVIDA EM VENDA

• Oriente o cliente de que a torneira flexível não tem defeito, apenas funciona de forma diferente.
• Reforce os benefícios do design moderno e a praticidade no dia a dia.
• Indique sempre o uso em cozinhas, onde a mobilidade do bico é um diferencial.

Assim, o lojista ganha autoridade técnica, transmite confiança e reduz o risco de retorno de mercadoria por mal-entendido.